Há vários tipos de medo, mas este em especial impede a criação de vínculos reais entre duas pessoas e uma entrega autêntica na relação.
Este medo faz do compartilhar a vida e a intimidade com alguém algo por demais temido.
Na ralidade, acredito que por trás do medo de amar está o medo maior de sofrer, de ser rejeitado em algum momento, de ser abandonado, ou seja, por medo de não sermos amados, não amamos!
Mas será que vale a pena essa couraça? Será que vale a pena não montar um cavalo e sentir as emoções do passeio? Será que vale a pena se prender ao medo de encontrar o dragão da rejeição?
A vida será sempre um risco e nela encontraremos e perderemos.
Não há como evitar. Se é assim porque não viver disponível para amar, mesmo que sofrimentos tenhamos tido no passado?
Com certeza, o que se viveu está em nossa bagagem e já não somos tão inocentes, ou pelos menos, não deveríamos ser.
Assim como os dragões habitam o mundo do imaginário, o medo de que poderemos sofrer se ousarmos ficar disponíveis para amar, também é uma fantasia, já que pertende a um futuro.
O convite que faço é para que você não desista de se enamorar pela vida, pelos sonhos, pelas pessoas e pelo direito de recomeçar e tentar novamente, seja com quem você está ou com alguém que ainda está por vir...
Enamore-se pelo sol, pela chuva, pelas crianças e pelos velhos, pelas histórias que cada um traz em si mesmo, enamore-se por você mesmo e pelo que deseja!
E lembre-se de que:
" Arriscar-se é perder o pé por algum tempo.
Não se arriscar é perder a VIDA..."
(Soren Kiekegaard)
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